"Onde
houver amor à arte da Medicina, existirá também amor pela Humanidade"
(Hipócrates)
Hamilton
Naki foi matéria de quase todos os grandes jornais norte-americanos em maio de
2005, quando de sua morte. No site Brasil Medicina a notícia levou o título de
Hamilton Naki, um médico sem diploma,
de autoria do médico Alfredo Guarischi, então Presidente da Comissão de Câncer
do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
Quando veio
ao conhecimento público a história do jardineiro negro que ajudara o famoso
cirurgião Christian Barnard a realizar o primeiro transplante de coração em
1967, autoridades do hospital envolvido procuraram desmentir a notícia, negando
a participação de Hamilton Naki nesse evento.
“Havia uma grande vontade que um herói
africano fosse transformado em um mito, pois o Sr. Naki tinha chegado bem mais
longe que a maioria imaginara para aquele simples homem negro. (...) É triste
que as sombras do racismo façam com que negros e brancos contem a mesma
narrativa de modo tão distinto, cada um suspeitando dos motivos do outro. É
triste que um homem considerado, por negros e brancos, tão maravilhoso como o
Sr. Naki tenha sido tema de discussão, dando-se mais importância ao que ele não
foi. Finalmente, a morte do Sr. Naki me traz à lembrança da busca por um mundo
melhor, tão bem representada na música Imagine, de John Lennon.”
Melhor visulização na tela cheia (full screen)
Nota: Encontrei vários slides, sem a indicação da autoria do PPS. Nas minhas pesquisas, li que o texto seria de Alicia Cesca (El cirujano clandestino). A formatação mais próxima do texto original foi esta apresentação de Karin Uzumi, do Tempo de Germinar.
Hidden Heart – Trailer do Documentário sobre a história de Christian Barnard e Hamilton Naki.
Oi Yolanda, bem interessante essa postagem, eu não sabia...
ResponderExcluirabs
É uma grande satisfação sua presença neste espaço, Ana Lúcia.
ResponderExcluirPesquisando sobre o tema, também aprendi muito sobre Hamilton Naki, homem simples, buscando o sonho de aprender e ser útil num sistema opressor e desumano.
Obrigada pelo prestígio.
Meu forte abraço,
Yolanda