Desafio

Recebi esta proposta da adorável (hoje saudosa) amiga Neusa, mais conhecida como Fiesta, a quem dedico a singela frase: "AMIGOS SÃO OS IRMÃOS QUE DEUS NOS PERMITE ESCOLHER."

Na verdade, são muitos desafios... E, enquanto rabiscava minhas respostas, surpreendi-me ao listar sobre os meus defeitos, pois foi o item que mais levei tempo para enumerar... Tanto que pedi ajuda para o pessoal aqui de casa. É interessante concluir que uma coisa é como a gente se vê, outra coisa é como a gente é e, por último, como os outros nos vêem...

Ao terminar de ler, como será que você me vê? Vamos lá!

Sete coisas que preciso fazer
Sair mais
Visitar meus familiares
Perder cinco quilos
Ser mais tolerante
Ficar menos tempo no computador
Voltar a tocar violão
Praticar inglês e espanhol

Sete coisas que mais digo
Olá!
Caramba!
Criatura de Deus!
Que muquifo!
Meus amores!
Não vem com trololó...
Putzgrila...

Sete Coisas que faço bem
Cozinhar
Organizar a casa
Cuidar de plantas
Digitar
Dirigir
Negociar
Poupar

Sete Defeitos
Impaciente com a ineficiência alheia
Falar muito, interrompendo o interlocutor
Comer rápido
Intransigente com as pendências
Dificuldade para aceitar o modo diferente de ser do outro
Ácida, quando me sinto injustiçada
Mandona

Sete Qualidades
Leal
Pontual
Sem vícios
Caseira
Companheira
Organizada
Amorosa

Sete coisas que eu adoro
Receber notícias da família e dos amigos
Levar meus cachorros para passear
Cuidar de minhas plantas
Assistir filmes
Preparar o almoço com a mesa bem arrumada
Ligar o som e dançar
Levantar cedo

Sete coisas que eu detesto (prefiro: as coisas que não gosto...)
Passar roupa
Futrico
Quebra de rotina
Programas de TV aos domingos
Multidão
Sentir calor
Casa suja

Sete Pessoas para o Desafio  
Ana Maria, do Kaneta 
Expedito, do Profex 
Irene da Rocha, do Melhor Idade Metodista 
Ivani Castro, do Netmosfera 
Sissym Mascarenhas, do Masquerade 
Sonia Regly, do Compartilhando as Letras 

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.” (William Shakespeare)

Nota do autor do blogue: Originalmente, nesta publicação tinha um vídeo com a música Bilhete, interpretada pela amiga Fiesta e que já não está mais no ar, desde o passamento de Neusa (Fiesta) em outubro de 2011. 

Magnificat

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exultou  os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais, a  Abraão e à sua descendência para sempre.
(Lucas:  1,46-55)


Grandes artistas italianos pincelaram Madona, nome dado à representação artística da Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo, em pinturas e esculturas.

Nesta bela apresentação, várias obras clássicas, dentre elas a Anunciação de Maria e Magnificat (também conhecida como Canção de Maria), cântico entoado na liturgia dos serviços eclesiásticos cristãos. O texto do cântico vem diretamente do Evangelho segundo Lucas, onde é recitado pela Virgem Maria na ocasião da visitação de sua prima Isabel. Na narrativa, após Maria saudar Isabel, que está grávida com aquele que será conhecido como João Batista, a criança se mexe dentro do útero de Isabel. Quando esta louva Maria por sua fé, Maria entoa o Magnificat como resposta.

Uma mulher, quando dá à luz, está em dor, porque é vinda a sua hora. Mas depois que ela dá à luz um filho, não mais se lembra de todos os males que sofreu, pela alegria que experimenta de haver posto no mundo um homem.  Muitas dores se farão no mundo para que a grande renovação se apresente.
  (Fragmento do texto ‘Um mundo em Transição’, da Redação do Momento Espírita)


Formatação: Angelo
Fundo Musical: Magnificat de Mons.Frisina, cantado por Mina


Nota: Alertada pela amiga Cleide de Paula de que a apresentação estava indisponível, reeditei esta postagem e inseri o mesmo PPS, trazendo o código html de minha conta do AuthorStream, pois é meu hábito postar trabalhos publicados e disponibilizados por outros colegas.
Para mim é uma ajuda imensa quando meu leitor avisa sobre algum problema na leitura de minhas postagens, para o que fico muito grata.

Bosque talhado

Numa pequena aldeia em Marysville, Victoria, sudeste da Austrália o escultor e pintor Bruno Torfs  mantém um mundo mágico há 25 anos, contribuindo com seu trabalho de combinar a beleza da arte com a beleza da natureza ao seu redor. Nascido na América do Sul, aos 15 anos sua família mudou-se para Europa em busca de novas viagens e oportunidades.


Após vários anos, Bruno e sua família decidem ir para a Austrália para criar um jardim com esculturas que pudesse ser uma atração permanente. Depois de encontrar o local ideal, na pequena aldeia de Marysville, abriu o parque ao público, começando com apenas 15 esculturas e chegou a ter mais de 150.


Fundo musical: Nachtegaal Serenade

Em 07 de fevereiro de 2009, um incêndio na pitoresca cidade de Marysville destruiu boa parte de seus trabalhos e do jardim de esculturas.  No vídeo abaixo, você pode apreciar o Jardim de Esculturas, antes do incêndio.

Bruno preferiu ficar em Marysville para reconstruir sua casa e restaurar os jardins. Sua paixão em compartilhar seu amor pela arte e a história de vida com o mundo não foi danificado pelo fogo, na verdade, pode-se dizer que foi obtido novamente pelas chamas que quase levaram tudo.

Carta escrita no ano de 2070

Pintura de Madre Isabel Guerra

Em vista dos últimos acontecimentos, os fatos descritos na carta desta apresentação são bem possíveis de acontecer.

Um homem de 50 anos, considerado longevo para a época, escreve sobre sua aparência física e problemas de saúde, em virtude da escassez de água no planeta. Faz retrospectiva de uma época de fartura, quando havia grande desperdício de água doce, apesar das previsões de cientistas de que em pouco tempo haveria racionamento desse bem tão precioso.

“Não posso deixar de me sentir culpado porque pertenço à geração que acabou de destruir o meio ambiente, sem prestar atenção a tantos avisos.”

Formatação: Ria Ellwanger
Fundo Musical: Tristesse, Chopin


Dia Mundial da Água – Clicando neste título, você verá uma linda apresentação que publiquei, contendo imagens de gotas de água em macro, acompanhadas da belíssima canção "Lašeliai", interpretada por Inga Jankauskaitė.

Água, um bem precioso!

A ONU elaborou um documento com medidas cautelosas a favor desse bem natural, trazendo também informações para garantir a cultura de preservação ambiental, a consciência ecológica em relação à água. Na Declaração Universal dos Direitos da Água, criada pela ONU, dentre as principais abordagens estão:

- Que devemos ser responsáveis com a economia de água, pois essa é condição essencial de vida;
- Que a mesma é um patrimônio mundial e que todos nós somos responsáveis pela sua conservação;
- Que a água potável deve ser utilizada com economia, pois os recursos de tratamento são ainda lentos e escassos;
- Que o equilíbrio do planeta depende da preservação dos rios, mares e oceanos, bem como dos ciclos naturais da água;
- Que devemos ser responsáveis com as gerações futuras;
- Que precisamos utilizá-la tendo consciência de que não devemos poluí-la ou envenená-la;
- Que o homem deve ser solidário, evitando o seu desperdício e lutando pelo seu equilíbrio na natureza.

Com esse documento, a Organização das Nações Unidas tornou obrigatório que todos os homens sejam responsáveis pela qualidade da água, bem como pela sua manutenção, tendo assim, formas de garantir a melhoria de vida no planeta. 

A saudade fala português






"Creio que todos os povos sintam saudades, apenas eles não sabem demonstrá-la por palavras."





Antônio Carlos Affonso dos Santos (o ACAS) escreveu a crônica “Saudades”.

Numa nota no Recanto das Letras, o autor comenta que seu texto tem sido divulgado na internet com alguns trechos retirados e alguns outros incluídos como se fossem de sua autoria.

Por essa razão, reeditei a apresentação abaixo retirando os trechos que não fazem parte do texto original e inseri fragmentos muito bonitos da crônica, que dão graça e ritmo aos slides, enfatizando, é claro, a linda mensagem que o autor deixou.

 O texto, na íntegra, está publicado no Recanto das Letras - vale a leitura!

Formatação original: Amélia Soares
Adaptação e Reedição: Yolanda
Fundo Musical: Theme from Bilitis, Frank Pourcel

Livro da Solidão


Tive o privilégio de receber da amiga Telma, do Mentiras Veríssimas, o convite para participar de um Meme Literário.

Ousei fazer diferente o formato da proposta, iniciando com um texto de Cecília Meireles, que para mim é muito significativo e traduz meu interesse pelas letras...

Logo após, responderei às perguntas e indicarei os nomes dos blogueiros convidados para dar continuidade a esta corrente.

Livro da Solidão

Os senhores todos conhecem a pergunta famosa universalmente repetida: "Que livro escolheria para levar consigo, se tivesse de partir para uma ilha deserta...?"
Vêm os que acreditam em exemplos célebres e dizem naturalmente: "Uma história de Napoleão." Mas uma ilha deserta nem sempre é um exílio... Pode ser um passatempo...
Os que nunca tiveram tempo para fazer leituras grandes, pensam em obras de muitos volumes. É certo que numa ilha deserta é preciso encher o tempo... E lembram-se das Vidas de Plutarco, dos Ensaios de Montaigne, ou, se são mais cientistas que filósofos, da obra completa de Pasteur. Se são uma boa mescla de vida e sonho, pensam em toda a produção de Goethe, de Dostoievski, de Ibsen. Ou na Bíblia. Ou nas Mil e uma noites.
Pois eu creio que todos esses livros, embora esplêndidos, acabariam fatigando; e, se Deus me concedesse a mercê de morar numa ilha deserta (deserta, mas com relativo conforto, está claro — poltronas, chá, luz elétrica, ar condicionado) o que levava comigo era um Dicionário. Dicionário de qualquer língua, até com algumas folhas soltas; mas um Dicionário.
Não sei se muita gente haverá reparado nisso — mas o Dicionário é um dos livros mais poéticos, se não mesmo o mais poético dos livros. O Dicionário tem dentro de si o Universo completo.
Logo que uma noção humana toma forma de palavra — que é o que dá existência ás noções — vai habitar o Dicionário. As noções velhas vão ficando, com seus sestros de gente antiga, suas rugas, seus vestidos fora de moda; as noções novas vão chegando, com suas petulâncias, seus arrebiques, às vezes, sua rusticidade, sua grosseria. E tudo se vai arrumando direitinho, não pela ordem de chegada, como os candidatos a lugares nos ônibus, mas pela ordem alfabética, como nas listas de pessoas importantes, quando não se quer magoar ninguém...
O Dicionário é o mais democrático dos livros. Muito recomendável, portanto, na atualidade. Ali, o que governa é a disciplina das letras. Barão vem antes de conde, conde antes de duque, duque antes de rei. Sem falar que antes do rei também está o presidente.
O Dicionário responde a todas as curiosidades, e tem caminhos para todas as filosofias. Vemos as famílias de palavras, longas, acomodadas na sua semelhança, — e de repente os vizinhos tão diversos! Nem sempre elegantes, nem sempre decentes, — mas obedecendo à lei das letras, cabalística como a dos números...
O Dicionário explica a alma dos vocábulos: a sua hereditariedade e as suas mutações.
E as surpresas de palavras que nunca se tinham visto nem ouvido! Raridades, horrores, maravilhas...
Tudo isto num dicionário barato — porque os outros têm exemplos, frases que se podem decorar, para empregar nos artigos ou nas conversas eruditas, e assombrar os ouvintes e os leitores...
A minha pena é que não ensinem as crianças a amar o Dicionário. Ele contém todos os gêneros literários, pois cada palavra tem seu halo e seu destino — umas vão para aventuras, outras para viagens, outras para novelas, outras para poesia, umas para a história, outras para o teatro.
E como o bom uso das palavras e o bom uso do pensamento são uma coisa só e a mesma coisa, conhecer o sentido de cada uma é conduzir-se entre claridades, é construir mundos tendo como laboratório o Dicionário, onde jazem, catalogados, todos os necessários elementos.
Eu levaria o Dicionário para a ilha deserta. O tempo passaria docemente, enquanto eu passeasse por entre nomes conhecidos e desconhecidos, nomes, sementes e pensamentos e sementes das flores de retórica.
Poderia louvar melhor os amigos, e melhor perdoar os inimigos, porque o mecanismo da minha linguagem estaria mais ajustado nas suas molas complicadíssimas. E, sobretudo, sabendo que germes podem conter uma palavra, cultivaria o silêncio, privilégio dos deuses, e ventura suprema dos homens.
(Cecília Meireles – São Paulo, Folha da Manhã, 11 de julho de 1948)

Das obras que tenho lido, minhas respostas são baseadas no valor sentimental que esses livros representam para mim.

1) Existe um livro que você leria várias vezes sem se cansar? Qual?

Meu livro de cabeceira: O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint Exupéry (ganhei do meu primeiro namorado, aos quinze anos).

 2) Se você pudesse escolher apenas um livro para ler o resto da sua vida, qual seria ele?

Respondi esta pergunta com o texto de Cecília Meireles, O Livro da Solidão. Escolheria bons dicionários de Língua portuguesa, espanhola e inglesa.

3) Indique três dos seus livros preferidos.

Complexo de Cinderela, de Colette Dowling (presente de minha irmã Irene,  já na fase madura, ambas casadas, com filhos pequenos e pré-adolescentes):

O fenômeno complexo de cinderela é um sistema de desejos reprimidos, memórias e atitudes destorcidas que se iniciaram na infância, na crença da menina de que sempre haverá uma outra pessoa mais forte a sustentá-la e protegê-la. Esta crença é sempre alimentada e com o tempo ela se solidifica, segundo a mulher em sua vida adulta e resultando em todas as espécies de medos interiores e descontentamentos. O mais destrutivo para a autora é que essa crença mantém vivo na mulher um sentimento de inferioridade.”

Uma Mente Inquieta, de Kay Redfield Jamison (indicado por Dra. Tânia, psiquiatra que teve papel importante numa fase conturbada, há alguns anos):

Um extraordinário relato sobre a doença maníaco-depressiva. Belo, humano e rico em informações médicas... às vezes poético, outras vezes direto, sempre despudoradamente honesto.”

A Terapia do Abraço, de Kathleen Keating (presente de Sonia, uma das amigas de um grupo de voluntárias que eu participava, num período delicado de minha vida):

Aprendemos a nos comunicar de muitas formas: através da fala, dos gestos, das atitudes, da postura, dos olhares e do toque. Uma forma de toque – dar e receber um abraço caloroso e amigo é saudável e traz bem-estar. O abraço tem uma linguagem especial.”

4) Qual livro você está lendo no momento?

Prefiro livros de poucas páginas, pois consigo lê-los rápido e não perco o fio da meada. Sendo eu assídua leitora da revista Seleções, recebo a cada trimestre um volume da coleção Reader’s Digest, Seleções de Livros, que traz a adaptação de textos originais das obras que o compõem, por acordo especial com os editores, autores ou detentores dos respectivos  direitos  de produção. 

No momento estou lendo a seguinte coleção:
Nada a Perder, de Lee Child
A orquestra de La Salva o Mundo, de Alexander McCall Smith
A pirâmide, de Henning Mankell
A Garota que caçava a Lua, de Sarah Addison Allen.

Para escolher meus convidados, considerei os últimos comentários recebidos em meu blogue. São eles:

Ale Quejinho, do Artes da Quejinho 
Amanda Carvalho, do Nerds Feras
Eric Monné, do Lo Monné
Lu Cidreira, do Blog do Lu Cidreira 
Macá, do Agenda Ilustrada
Professora Sonia, do Personal  Escritor
Talita B., do Deixem que Pensem 
Telma, do Tear de Retalhos 

Não haveria livros se não houvesse escritores... Fica aqui uma menção especial a três blogueiras que admiro muito, e cujos escritos me agradam. São pessoas que encantam com sua arte de escrever, e para as quais tiro o chapéu.

Ana Catarina Reis, A Revolução da Mente 
Jackie Freitas, do Fênix, Mulheres que Renascem 
Neusa Fiesta, do Deep in Fiesta

Selecionei uma boa apresentação com várias sugestões de leitura. Uma viagem deliciosa ao mundo fantástico dos livros...

Melhor visualização na tela inteira (full screen)
Rolagem manual dos slides

Criação! Evolução?


De Charles Darwin a Carl Sagan, muitos têm debatido a evolução da vida... Para Darwin, temos parentesco com o macaco, enquanto Sagan afirmava que somos resultado de uma sopa cósmica.

O criacionismo defende a crença religiosa de que a humanidade, a vida, a Terra e o universo são a criação de um agente sobrenatural.

Já a Teoria da Evolução defende que formas elaboradamente construídas, tão diferentes umas das outras, e interdependentes de uma forma tão complexa evoluíram a partir das formas mais simples de vida por uns poucos princípios simples.

Numa reportagem a um periódico, a bióloga Cláudia Russo disse que "Os evolucionistas estão preocupados em estudar a evolução, enquanto o foco dos criacionistas é contestar o evolucionismo.".

Como não sou cientista, tampouco domino o assunto, eis que trago uma apresentação que faz pensar sobre as diferenças entre essas duas teorias.


Formatação: Procurando autoria
Fundo Musical: Nachtigall, Serenade

Para mim, só a Criação é capaz de explicar as origens do universo e da vida. E, você, o que pensa disto?