A última Primavera

 
E se fosse anunciado que a Primavera estaria por acabar? Seria a última de tantas flores, tantos amores, tão cheia de vida...


Talvez um milagre pudesse acontecer e fazer a Primavera renascer.

Confesso que me emocionei com o poema... Encante-se com esta linda apresentação!

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Formatação: Shirley Bruschi de Abreu
Fundo musical: O Paraíso existe e está aqui, José Carlos Arantes
Veja também: Sinfonia Primaveril

Pássaros

O coração humano faz planos. A concessão é divina.”

Estive ausente do mundo virtual por mais de uma semana. Não é a primeira vez, pois já aconteceu de ficar sem o notebook por conta de uma pane. Daquela vez, fiquei um pouco entristecida porque havia planejado várias postagens que só tinham sentido na ocasião e fui pega de surpresa. Até fiz uma postagem a respeito: A experiência da separação.

Agora, meu afastamento estava previsto, mas sem data definida, porque minha mãe, de 85 anos, faria uma intervenção cirúrgica e dependia de alguns exames médicos. Continuei como de costume, programando as postagens. Separei lindas apresentações para a chegada da Primavera, porém recebi a notícia de que a cirurgia fora marcada e precisei viajar para ficar com minha mãe.


Fui apreensiva, é claro, mas nada me perturbou, porque pude dedicar meu tempo à mãezinha querida. Que alegria! Embora ela se queixasse de dor, por causa da incisão que sofreu, cuidei dela com muito carinho e ternura. Dei banho, fiz curativos, mediquei os remédios receitados pelo cirurgião, alimentei-a, deixei-a bonita para receber os amigos que a acompanham há anos, dei risadas, relembramos festas em família, confidenciamos, dormimos abraçadas, assisti até novelas... Foi espetacular! Senti ter que voltar e deixá-la só. Mesmo que meu irmão more há dois quarteirões da casa dela, a intimidade entre mãe e filha é algo indescritível, não tem igual!

Senti-me um pássaro! Voei alto. Libertei-me por um curto período do vício apaixonante que é blogar para estar junto da pessoa que doou grande parte de sua vida a mim. Como os pássaros cuidam dos mais velhos quando estes já não podem voar, cumpri meu dever de dar assistência à minha adorável e encantadora mãe - dever esse muito prazeroso.

LONGAEVITATE! PRIMA VERNA!

Formatação: Bitti
Fundo musical: Romance Nocturne

O melhor de mim


Curiosa, determinada, competente, dinâmica, leal. Um zás, quando preciso for... Qualidades que sempre me acompanharam.

Para escrever sobre o melhor de mim, tenho que voltar à meninice: Fui e continuo sendo uma filha atenciosa. Na escola: boa aluna, sempre tirando notas altas. Responsável e cumpridora dos deveres – meu primeiro emprego foi como atendente numa loja de brinquedos, com 15 anos – uma experiência marcante... Adolescente equilibrada, certinha – namorei pouco e casei jovem.



Filhos: tenho três (lindos, minha razão, orgulho e paixão) – deixei projetos de carreira para me dedicar à maternidade, e assim o fiz com ternura. Em certa época de minha estrada, deparei-me com o velho jargão de que a vida começa aos 40... Pois, comecei literalmente... “A Mãe Amorosa abriu a porta da gaiola e disse para a ave do espírito: É chegada tua hora, voa..." – foi assim que enfrentei a realidade de voltar a trabalhar para o sustento de meus filhos.



Forte, batalhadora, guerreira... Qualidades que estavam adormecidas e passei a persegui-las para vencer a dor, os obstáculos, o preconceito e retomar minha vida profissional. Venci!



Uma nova oportunidade de ser feliz e deixei-me guiar pelo coração... Assim, refiz minha vida e mudei-me de cidade. Agora estou serena e em paz...



Depois de ter atuado como professora e secretária executiva, minha atividade atual pode ser descrita parafraseando uma definição de um texto que li, e procuro autoria:

"Sou doutora em relações humanas. Desenvolvo um programa dentro e fora de casa. Sou responsável por uma equipe e já recebi vários projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas."

Em suma, sou especializada em Gestão Domiciliar, incluindo todas as áreas pertinentes à higiene, nutrição, manutenção, conservação e bem-estar de um núcleo familiar.
 

Minhas habilidades: jardinagem, violão popular, encantadora e guardiã de três cães, culinária, fluência verbal e escrita, rapidez na digitação, capacidade de adaptação em situações inusitadas, facilidade para assimilar novas tecnologias (ou quase).

Dons naturais: bem-humorada, prestativa, simples, destemida, sincera, discreta, amorosa, solidária, sensata, carinhosa, objetiva, sensível, elegante... Meu dom maior é ser Mulher e estar Viva!
 
Quando me deito, agradeço a Deus pelo dia ter sido bom e oro para que eu possa ter uma noite de sono tranquila. Ao acordar, dou graças por começar mais um novo dia. Levanto, vou até o espelho e digo: “Eu me amo!”. Narcisismo? Não. Acredito que devo me amar primeiro para poder dar amor... Só isso!
 

Quem me conhece pessoalmente, acredito que concorde com o que relacionei aqui. Os que me conhecem virtualmente talvez concordem em alguns pontos. Os que me lêem pela primeira vez dirão que exagerei... Mas, afinal, a proposta não era dissertar sobre o melhor de mim?

Imagens: Obras de Julien Dupré (1851 – 1910)

Verte Campagne, por Les Compagnons de la Chanson, cenários campestres por Julien Dupré (1851-1919)
http://youtu.be/v-MIBZFnXII

Nota: Estou participando da Blogagem Coletiva proposta por Elaine Gasparetto, em comemoração aos dois anos do blog Um pouco de mim.

Todos nós precisamos de amigos


O paulista Max Gehringer, administrador de empresas e escritor, autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial, ministra palestras sobre motivação e liderança. O humor e a sensibilidade dos textos de Max vêm de sua vivência prática num mundo que ele conhece degrau por degrau, desde o seu primeiro emprego, aos doze anos, como auxiliar de faxina, até à presidência de grandes empresas.


Abaixo, uma apresentação com imagens de belas pontes espalhadas em várias partes do mundo, acompanhadas do texto “Cinco Estágios da Carreira”, de Max Gehringer, onde ele faz uma ponte entre amigo que é amigo e amigo profissional.

"Se todos meus amigos tivessem que pular de uma ponte, eu não pularia com eles; eu estaria no fundo para pegá-los"
Consulte os livros de Max Gehringer no Planeta News:
http://www.planetanews.com/autor/MAX%20GEHRINGER
Formatação do PPS: Procurando autoria
Fundo musical: Heart to Heart - Ernesto Cortazar
Edição do vídeo: Fabrício de Andrada Felício

Qual a melhor religião?

O que quereis que os homens vos façam, fazei vós isto antes a eles, pois, essa é a síntese de todas as virtudes”. (Jesus Cristo)

Relato do teólogo brasileiro Leonardo Boff sobre um breve diálogo com o líder religioso Dalai Lama:
No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos*, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:
- "Santidade, qual é a melhor religião?"
 Esperava que ele dissesse:
-"É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo."
Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou:
-"A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor."
Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:
- "O que me faz melhor?"
Respondeu ele:
- "Aquilo que te faz mais compassivo (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião..."
Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.
*Texto recebido por e-mail, sem menção à data do encontro
 
Abaixo, uma linda apresentação com o grupo vocal espanhol Siempre Así, cantando Pai Nosso em ritmo flamenco.

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Este grupo criou o Projeto “Missa da Alegria”, lançando ao mundo através da música, uma mensagem de braços abertos, de participação, de amor à vida e, sobretudo, de otimismo. Confira no site oficial: http://www.siempreasi.es/

Formatação: Procurando autoria
Letra e Música: Oscar Cortez e Juan Cerro

Viver e não ter a vergonha de ser feliz


A vida é o Sopro do Criador numa atitude repleta de amor.”
Gonzaguinha (1945 – 1991)

Luiz Gonzaga do Nascimento Junior, mais conhecido como Gonzaguinha, era filho do também cantor e compositor Luiz Gonzaga e de Odaléia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil.

No início da carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos da mídia valeu-lhe o apelido de "cantor rancor", com canções ásperas, como Piada Infeliz e Erva Rasteira. Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a modificar o discurso e a compor músicas de tom mais lírico, como Começaria Tudo Outra Vez, Explode Coração e Grito de Alerta, e também temas de samba-enredo, como O que é o que é e Nem o Pobre nem o Rei.

Após uma apresentação em Pato Branco, no Paraná, Gonzaguinha morreu aos 45 anos, vítima de um acidente automobilístico no dia 29 de abril de 1991, enquanto dirigia o automóvel rumo à Foz do Iguaçu, encerrando tragicamente a brilhante carreira.
(Fonte: Wikipédia)
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Esta alegre apresentação traz lindas gravuras de artistas diversos e o samba que abre o site oficial Gonzaguinha, mantido pelo pesquisador Paulo Vanderley, junto com Walmar Pessoa. Uma ótima fonte de referência, com fotos, biografia, vídeos, letras de música e discografia.
 

Formatação: Clovis Lima
Fundo musical: O que é o que é de Gonzaguinha

Leão na sala de estar


Passados quase quarenta anos, a história de dois rapazes que criaram um filhote de leão em casa ainda emociona o mundo... Foi matéria da Revista Seleções do mês de agosto.

Nos anos 60, os australianos John Rendall e Anthony Bourke compraram Christian (nome dado ao filhote), numa loja londrina de animais exóticos. O leão foi domesticado, mas ficou grande demais para viver no centro de Londres e os amigos resolveram levá-lo para a África. A primeira noite de Christian na selva foi passada com um travesseiro aconchegante e a pata no rosto de Rendall.

Um ano depois, Rendall e Bourke viajaram para o Quênia, lugar onde Christian teve boa reintegração à vida selvagem, e filmaram o reencontro com o leão. É espetacular! A cena poderia passar por um filme hollywoodiano, mas não é ficção.

Hoje, Rendall, 62 anos, e Bourke, 64, continuam tentando entender o impacto emocional daquele momento: “Será a representação de um vínculo tão íntimo entre animais e seres humanos? Será a questão do crescimento e da separação? A da perda, da solidão e da alegria do reencontro? Será o amor incondicional demonstrado por Christian?” Essas perguntas fazem parte da introdução do livro Um leão chamado Christian, lançado em 2009.
Repito aqui o mesmo comentário dos que assistem o filme no YouTube e que a Revista transcreveu na matéria: “Obrigada por mostrar ao mundo que os animais selvagens merecem ser tratados com amor e respeito. Vocês são uma inspiração.”

Fundo musical: With a Spirit, 009 Sound Track

Abaixo, você poderá assistir a um vídeo com cenas do leão Christian sob os cuidados dos amigos Rendal e Ace e o reencontro dos três, algum tempo depois.

Itália de A a Z


Fazendo um rápido tour virtual, conheça algumas cidades deste agradável país do Velho Continente!

Mas antes, quero contar um pouco sobre uma fantástica viagem que fiz de carro pela Europa, percorrendo mais de cinco mil quilômetros em 21 dias. O automóvel alugado era um Renault movido a diesel, por causa da estação do ano. Em alguns lugares enfrentei temperaturas abaixo de zero, com neve pesada. Meu “uniforme” era um casaco de couro, calça jeans, luvas grossas, cachecol e botas, vestindo por baixo os conhecidos “ceroulões”, meias de lã e camisa de flanela...

Na Itália, estive em Veneza, lugar romântico e alegre, onde fiz o tradicional passeio de gôndola, guiada pelo gondoleiro, vestido com camisa listrada e chapéu com laço vermelho. O que mais me surpreendeu foi ver as construções no canal com alicerces muito fortes, sem sinal de umidade ou infiltração. Fiquei encantada com as várias pontes ao longo do canal e as vaporetti (barcos-autocarro). Chamaram minha atenção os cassinos, onde era preciso traje social para entrar... Só os vi do lado de fora, mas soube que por dentro são luxuosos.
Estive na Praça de São Marcos, onde é tradição alimentar as pombas – foi uma sensação incrível senti-las pousando nos meus braços e na minha cabeça! Visitei a Basílica de São Marcos, com sua imponente arquitetura. Saindo da praça, as ruas revestidas de paralelepípedos são tão estreitas que bastava abrir os braços para tocar o muro do outro lado – um verdadeiro labirinto. Os restaurantes são pequenos e aconchegantes, onde experimentei a culinária local saboreando uma deliciosa pasta, acompanhada de um bom vinho italiano...

Voltarei daqui a algumas postagens para contar mais sobre os outros lugares que estive... Boa viagem!
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Formatação: Maria Olívia
Fundo musical: Torna a Sorrento, Mantovani - Grandes Orquestras

Flores humanas


Iniciando o mês de setembro, época do ano que marca o reflorescimento da flora e da fauna terrestres, eis uma arte visual do corpo humano numa extraordinária coreografia.

Aprecie a criatividade e sensibilidade da formatadora, dando vida às imagens!

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Formatação: Adriana Ciobanu
Fundo musical: Capricho Italiano, Ernesto Còrtazar
Obs.: Pesquisei para saber quem foi o autor das imagens e apenas consegui a referência IRP-Group, que aparece em algumas fotos, mas que na internet não traz muitas informações. Se alguém souber, peço a gentileza de entrar em contato.