Divagações sobre o Existir

Nestes dias de densas trevas, temos feito da Iluminação, da Luz, a nossa meta constante?

"Escrevo para desassossegar, não quero leitores conformados, passivos, resignados.", disse José Saramago pelos cantos do mundo e, pela última vez, na apresentação de “Caim”, para muitos mais do que um romance, um grito para romper com a indiferença. 

Nunca a sociedade precisou tanto de seres humanos desassossegados, capazes de mostrar coletivamente a inquietação e, a partir dela, elaborar alternativas que nos devolvam a lucidez, a racionalidade.


“A pergunta que todos nós devíamos nos fazer é: O que foi que eu fiz, se nada mudou? Deveríamos viver mais incomodados. O amanhã não existirá se não mudarmos o hoje.” (José Saramago)

Nesta bela apresentação de um_peregrino, uma sábia mensagem para reflexão.

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Fundo musical: A Moment Lost, Enya

Assista o Especial - Homenagem aos 90 anos de José Saramago, clicando aqui!

Pequenos e Grandes

Imagem: Omnia – A Essência reside na Atitude




“Somos grandes quando inconformados com a maldade, com a violência e com a desordem, arregaçamos a manga da camisa e lutamos com fervor, para que o império da verdade e da justiça seja reerguido definitivamente e implantado em nossos corações.” (Guilherme Duarte)




As notícias fantasiosas e sensacionalistas sobre uma grande catástrofe prestes a acontecer neste mês de dezembro, segundo a NASA, tem tido efeitos negativos sobre as crianças e, na minha modesta opinião, talvez isto tenha alimentado mentes perturbadas e inescrupulosas a se aproveitarem da situação, causando o caos em todas as áreas da sociedade.

Por isso, tenho ficado distante do noticiário e mais atenta às minhas próprias atitudes. Sinto-me pequena, quando tenho sentimentos de raiva, intolerância e egoísmo, ao mesmo tempo sinto-me grande quando suporto com paciência a insensibilidade do outro. É preciso haver mudança, sim, mas dentro de nós mesmos...

Este texto de Guilherme Duarte, formatado na bela apresentação da amiga Ivani Castro, é um chamado à consciência e à ação.

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Formatação: Iva Castro 
Fundo Musical: Amazing Grace

“Os grandes espíritos encontram sempre uma oposição violenta por parte dos espíritos medíocres. Estes não conseguem compreender que um homem não se submete irrefletidamente a preconceitos hereditários, fazendo antes uso da sua inteligência, de forma honesta e corajosa.” (Albert Einstein)

Um verdadeiro pedaço do paraíso

Cabo da Roca




“O lugar donde a terra se acaba e o mar começa...” (em Os Lusíadas, Canto III, de Luis Vaz de Camões)



Graças à querida amiga Irene, eu tive o privilégio de conhecer uma pessoa maravilhosa, nascida em Portugal, hoje morando no Brasil. Convidada em sua casa, experimentei o licor de Ginja, uma iguaria muito saborosa! E, num almoço de confraternização, Hermínia me trouxe um rocambole, receita típica portuguesa – uma delícia! Diverti-me bastante, quando ela sugeriu que, estando em Lisboa, eu experimente os “travesseiros de Sintra”. Achei que fossem recheados com penas de um tipo de ganso da região, mas... Descobri que são doces feitos com massa folhada e amêndoas...

Nas nossas conversas, além da troca de receitas, tenho conhecido melhor a linda terra lusitana através das belas apresentações em PPS, que carinhosamente recebo dessa nova amiga.

Esta, que hoje publico, é belíssima. Um passeio fotográfico maravilhoso, apreciando belas paisagens de três pequenas cidades localizadas na região metropolitana de Lisboa, em Portugal: Cascais, Estoril e Sintra. Encante-se! 

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Formatação e Produção: Edison Piazza
Fundo Musical: Acácio / Montanha, Madredeus

Vale visitar o site Viajando pelo Mundo, de Edison Luiz Piazza, autor e formatador do PPS desta postagem. 

Voe Sempre!

Foto: shyalbatross

Voe, oh pássaro azul!
E deixe no céu o rastro
da sua beleza... 
Voe, com frenesi e encanto,
semeando pela vastidão
suas nobres sementes.
Voe, imponente e majestoso
e dai-me a graça de contemplá-lo...
E quem sabe um dia eu aprenda
a voar para seguir teus rastros.

Admiro as aves pela beleza de suas penas coloridas, seu canto magnífico e sua capacidade de voar...  Muitas são exóticas, outras engraçadas, e outras delicadas. Há as que inspiram poetas e há aquelas que contribuem para espalhar sementes. O ciclo da vida não pode parar...

Segundo Wikipédia, são reconhecidas aproximadamente 10 mil espécies de aves no mundo. Evidências fósseis e análises biológicas tem demonstrado que as aves descendem dos dinossauros terópodes. No seu caminho evolutivo, as aves adquiriram várias características essenciais que permitiram o voo ao animal. As aves se distinguem facilmente de outros grupos de animais vivos porque, apesar do grande número de espécies e adaptações das mais variadas para diferentes nichos ecológicos, o grupo como um todo mantém sua morfologia bastante semelhante.

Deixando a teoria de lado, as imagens desta apresentação confirmam a maravilhosa contribuição da Mãe Natureza à Fauna. Um espetáculo este desfile de aves!

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Formatação: Johanne HB 
Fundo Musical: Le carnaval des animaux, Les oiseaux 
PPS enviado pela queridíssima amiga Meiri Bello

Pesquisando, encontrei esta frase que gostei e transcrevo: “Voar é para pássaros, anjos e alguns homens privilegiados.”

Amigo é Casa


“Amigo que é amigo quando quer estar presente faz-se quase transparente, sem deixar-se perceber. Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha, e oferece lugar pra dormir e comer. Amigo que é amigo não puxa tapete, oferece pra gente o melhor que tem e o que nem tem, quando não tem, finge que tem, faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão.” (Capiba e Hermínio Belo de Carvalho)

Homenagem ao Formatador

Finalmente, consegui zerar minha caixa de entrada de e-mails acumulados e responder para amigos que sempre me enviam belas apresentações em PPS. Dentre as ótimas formatações que guardei em meus arquivos, esta me chamou a atenção por causa da música (que eu não conhecia), interpretada por Lenine e Zé Renato, e cujo nome é o título desta postagem: Amigo é Casa.  

Escrevi para Rosa-Ro, autora do trabalho, elogiando o lindo PPS e convidei-a para participar de minha homenagem ao formatador de slides. Ela, prontamente me respondeu, e eis seu comentário:

Olá Yolanda, eu poderia escrever algumas palavras sobre o porquê de ser feliz formatando; me encanta receber palavras belas e dar-lhes cor, movimento, som, em suma, dar-lhes vida. Como escreveu meu amigo poeta Wanderlei Bellini, de Umuarama, arremessou-me às nuvens. Veja a beleza de um trecho extraído da mensagem dele, no Dia do Formatador (23 de agosto):

Formatador formata dor, formata amor, palavras conexas e desconexas, dá vida a vida da flor, excita os amantes, navega por mares, rios e lagos, atravessa montanhas, mergulha nas nuvens e dá sentido ao que não tem sentido.  – WB"

Ao ver a apresentação, pesquisei o significado de algumas palavras encontradas na composição:

Resedá: Árvore de pequeno porte, bastante utilizada nas calçadas das cidades.
Arrebóis: Vermelhidão das nuvens na aurora, ou no por do sol.
Cumieira: A parte mais alta de um telhado. 
Beira e Tribeira: Casas antigas com um telhado triplo: a eira, a beira e a tribeira como era chamada a parte mais alta do telhado. 
Tramela: ferrolho, que se gira em torno de um prego para fechar portas e janelas.
Gelosia: Tipo de persiana
Platibandas: Parede mais alta que o telhado

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Formatação: Rosa-Ro 
Fundo Musical: Amigo é Casa, interpretação de Lenine e Zé Renato 

Eu me emocionei. E você?

Lá vai minha filha!





“Quando o filho nasce começamos a nos despedir dele no mesmo instante. Nosso elo só é enquanto no ventre. Depois somos seus abrigos, condutores, provedores, sem nunca esquecer que eles começam a ir embora, no dia que nascem.” (Hilda Lucas)





Tão pequena, tão rosadinha, parece uma boneca...” Essas foram palavras que eu disse, ainda na Maternidade, quando do nascimento de minha primogênita. Lembro-me, na primeira noite, coloquei minha filha recém-nascida no carrinho ao lado de minha cama. Eu acordava de hora em hora para ver se ela estava respirando... 

“Lá vai minha filha apaixonada e confiante. Ensaiando voos, escolhendo caminhos, encerrando ciclos. Eu feliz penso: Cumpra-se!”

Ah... Lembranças de uma época em que filhos ficavam juntos e acompanhavam os pais nos passeios, nas viagens, nas festas em família. Mas, o tempo fez com que crescessem e seguissem seu rumo. Lá vão meus filhos! Assim seja!

Esta é minha singela homenagem à minha filha, pela passagem de mais um aniversário. 

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Formatação: Marcia e Elymaria
Fundo Musical: Carino, Chris Spheeri

Nota: Pelo fato de ter recebido a confirmação da escritora Hilda Lucas de que foi ela quem escreveu a linda crônica, transcrevo abaixo na íntegra:

Lá vai minha filha, por Hilda Lucas

Lá vai minha filha. Minha menina. O tempo voou.

Lá vai minha filha quase voando no seu vestido etéreo.

Lá vai minha filha do olho grande, da pele morena e do cheiro de feijão. A menina que estreou a mãe em mim. A menina que chegou trazendo todo um universo de novidades: emoções, medos, encantamentos, aprendizados. Crescemos juntas: eu aprendendo a ser mãe e ela aprendendo a ser ela mesma. Descobrimos duas palavras mágicas: ela me chamou mãe e eu a chamei filha. Palavras novas e tão viscerais que pacientes esperavam para se cumprir. Éramos duas sendo uma em muitos sentidos. Carne da minha carne, fruto do meu amor, sonho dos meus sonhos. Ela me expandia e eu a protegia. Ela me dava a mão e eu todos os sumos. Ela me dava a eternidade e eu lhe dava asas. Ela me alargava o coração e eu lhe ensinava a caminhar sozinha. Ela me cobria de beijos e eu a cobria de bênçãos. Ela me pedia colo e eu lhe pedia sorrisos. Ela me traduzia e eu a decifrava. Ela me ensinava e eu lhe descortinava o mundo. Ela me apontava o novo e eu lhe ensinava lições aprendidas no passado. Ela me falava de fadas e princesas e eu lhe falava de avós e gentes. Ela me emprestava seus olhos encantados e eu rezava por um mundo melhor. Ela me tirava o sono e eu cantava para ela dormir. Ela me alegrava a vida e eu vivia para ela.

Quando um filho nasce começamos a nos despedir dele no mesmo instante. Nosso ele só é quando no ventre. Depois somos seus abrigos, seus condutores, seus provedores sem nunca esquecer que eles começam a ir embora no dia que nascem. No começo o tempo parece parar. A plenitude da maternidade e a dependência dos pequenos criam uma ilusão de que será assim para sempre. Mas não, eles crescem inexoravelmente em direção à independência. Cumpre-se o ciclo da vida e é melhor que seja assim, caso contrário, significa que algo de muito triste, inverso ou perverso aconteceu.

Lá vai minha filha. Assim seja.

Olho seus olhos enormes e profundos e vejo os mesmos olhos que ainda na sala de parto me olharam intrigados, solenes, como que me reconhecendo, me convocando. Eu disse sim à minha filha, imediatamente, a segui desde aquele instante, entregue, eleita. O amor que eu senti foi tão avassalador e instantâneo que eu cheguei a ter medo. Sim, na hora que nasce o primeiro filho, a gente compreende a fragilidade da vida, a fugacidade das coisas e a passa a ter medo de morrer. O fato dela precisar de mim me tornava única, imprescindível. Eu não podia falhar, eu não podia morrer, afinal foi ela quem me escolheu. A partir dali, tudo mudou, meu espaço, meu papel, minha relação com o mundo adquiriu outra dimensão: eu era sua mãe!

Crescemos juntas. Somos amigas. Mãe e filha. Ao longo desses anos rimos, choramos, brigamos, resolvemos impasses, estreitamos laços, vencemos batalhas, enfrentamos noites escuras. Contamos uma com a outra, sempre. Às vezes era eu quem a socorria outras vezes era ela quem me amparava. Não foram poucas as vezes em que os papéis se inverteram e ela foi minha mãe. Às vezes me pergunto se eu dei a ela tanto quanto recebi. Sinceramente, acho que não. Desde o momento zero ela transformou minha vida e, num movimento contínuo, faz de mim uma pessoa melhor.

Lá vai minha filha. Apaixonada e confiante. Ensaiando vôos, escolhendo caminhos, encerrando ciclos.

Eu feliz, penso: cumpra-se!

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/colunistas/hilda-lucas/la-vai-minha-filha-506936.shtml

Vende-se Tudo!




“Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que se torna cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que elas estiveram presentes em minha vida.” 


Irene, a quem carinhosamente chamo de Mama, é uma fabulosa amiga há anos, desde que me mudei para minha atual residência. Tenho rido muito com ela, ultimamente.

Quando Mama Irene me enviou esta apresentação que publico, ela se viu retratada em todas as situações, pois, às vésperas de se mudar para junto das filhas que moram distante, ela agora está assistindo televisão sentada no chão, já que sua mobília foi vendida e doada para os vários interessados em venda de garagem - na verdade aconteceu a oito andares acima do estacionamento. Eu mesma adquiri algumas coisas, porque estou acabando de mobiliar minha casa.

Essa minha amiga conta que muitos pediam de graça objetos de valor estimativo, mas sei que “nenhuma recordação dela foi vendida ou entregue como brinde”.

O texto inteligente de Martha Medeiros é uma ode ao desapego: Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza, plenitude e felicidade. São os momentos especiais que não têm preço; as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam; a saúde; os amigos que escolhemos; a nossa paz de espírito!

Sentirei muito tua falta, minha amiga, mas estarei te visitando em breve. Aguarde-me!

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Formatação: Mariza V. Rodrigues 
Fundo Musical: Lamour em Hermitage, Nana Mouskouri

A Fotografia


Nenhuma outra forma de expressão artística é tão contundente, tão profunda, tão exata, tão crua, ou tão emotiva como uma fotografia. Convertam-se em biógrafos das imagens de sua vida!” ( F.Sáinz)

Meu saudoso marido adorava registrar todos os momentos em família, registros esses que ficaram eternizados em  fotografias, filmes e, claro, na memória. Ao longo do tempo, acabei perdendo preciosidades em papel e que hoje só as tenho na lembrança.

Revendo álbuns de fotos ou assistindo os vídeos cassetes - hoje convertidos em DVDs - é como se eu entrasse numa máquina do tempo e vivenciasse cada instante flagrado. São recordações de uma época feliz, sem dúvida.

"Saudade é o amor que fica."

A magia da fotografia é isso: registra um passado com sua história... Um instante de tempo congelado na memória.

Apreciem as imagens desta apresentação, cada uma delas transmitindo um tipo de emoção, um movimento suave, uma ação, um instante em um rosto... Uma explosão de cores ou a síntese do branco e preto!

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Formatação original: F.Sáinz – Adaptação: Yolanda Hollaender
Fundo Musical: Always on my Mind, Richard Clayderman

Fases do Vazio



“Não importa quão profunda seja a perda, há sempre um novo capítulo, um novo início esperando. O vazio é o momento no qual nós começamos a definir a intenção da nova jornada à frente.” (Katie Galantti)



Minha querida amiga Meiri Bello, sempre me prestigiando e enviando lindos slides como este que publico, trazendo um excelente texto de Katie Galantti, comentou que meu blogue estava com aspecto de casa abandonada: folhas caídas no jardim, poeira e teias de aranha pelos cantos. Outros amigos de longa data, que sempre me enviam mensagens carinhosas, clamam por novas apresentações.

Vivi até agora meu momento casulo, fortalecendo-me, e passei um bom tempo hibernando, tempo esse necessário para lidar com todos os tipos de emoções e sentimentos que ainda são uma mistura de comoção e tristeza pelo passamento de minha amada filha Lilih... Mas sei que a vida continua. É chegada a hora de retornar! Afinal, deu-se o início de uma nova estação... A tão esperada Primavera.

 A vida é tão cheia de imprevistos, repleta de acidentes, que às vezes é preciso parar tudo, fazer uma faxina e preparar-se para recomeçar... Um novo tempo, do qual todos nós somos passageiros... 


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Formatação: Gotas de Crystal
Fundo Musical: Playful Wind, Ernesto Còrtazar


Ouça a música "Passageiro do Tempo", interpretada por Henrique de Abreu!

“Sou passageiro do tempo, tentando entender. Erro e acerto os caminhos, aprendendo a viver.”

O abraço da leoa

"Saudade é o revés de um parto. A saudade é arrumar um quarto para um filho que já morreu." (Pedaço de mim, Chico Buarque de Holanda)

Assim como na foto, eu protegia minha saudosa filha Aline, com zelo, cuidado, dedicação e muito amor... Uma linda moça que, como no filme Garota Interrompida, enfrentava a dificuldade de interagir numa sociedade que cobra padrões “normais” de comportamento...

Um mês da travessia de Aline para a Eternidade, ela permanece viva em minha mente e coração! Na mensagem que segue, um pouco dela: como era seu modo de ser e o que ela conquistou com muita garra e força de vontade para vencer os obstáculos da doença que a acometia - uma luta durante 16 anos superando barreiras quase que intransponíveis para manter-se equilibrada.

Mas... Não foi essa a razão que a levou. E, sim, um pós-operatório de uma cirurgia que parecia simples!? Porém, não quero aqui achar desculpas para o ocorrido – o TEMPO dela estava marcado, tão efêmero quanto uma lufada de vento no rosto... 



04.07.1980 – 01.05.2012
(30 dias passaram, desde que meu anjo alçou voo...)

O blogue Minha Vida, Meu Caminho era escrito a quatro mãos e nele tem registrado algumas passagens da história de Aline...

Tributo à filha amada



“A branda fala da morte não nos aterroriza por nos falar da morte. Ela nos aterroriza por falar da vida.”
 (Rubem Alves)

Quando nos deparamos com a morte de um ente querido ficamos completamente paralisados e a sensação é de que jamais conseguiremos viver como antes.  Sentimos o chão se abrir e todas as nossas crenças ruírem. O mundo, que parecia um lugar seguro, já não parece mais. De fato uma perda, seja ela de que modo for sempre acarreta uma sensação de impotência e impossibilidade, ainda que momentânea, de sobrevivência.

Embora a morte faça parte do ciclo do desenvolvimento, o ser humano luta durante a vida pela ideia da imortalidade, e tenta negar qualquer possibilidade de perda das pessoas amadas. Quando a morte acontece, a sensação de dor é tão grande que temos a impressão de que tudo que está acontecendo é parte de um pesadelo e que em breve, passará. A tarefa mais difícil é constatar que o sonho é real e que é impossível fugir dele.

As pessoas que perdem alguém que amam, realizam um grande esforço para lidar com o sofrimento, para dar sentido ao acontecimento e para encarar a realidade tal como se coloca. A vivência de uma perda que afeta a vida de uma pessoa para sempre é chamada LUTO.

Autoras: Ana Lúcia Naletto e Lélia de Cássia Faleiros Oliveira

Os parágrafos acima são fragmentos de um folheto distribuído no velório, onde meu anjo foi velado. As palavras expressam aquilo que estou sentindo neste momento de dor extrema... Ainda em choque, rascunho estas linhas, pois devo esta homenagem à filha que tanto amei e cuidei. Que os anjos a embalem e que ela possa descansar na Eternidade.

Chega o dia em que a Mãe Amorosa abre a gaiola da ave do Espírito e diz:

 “É chegada a tua hora... Voa!” 

Aline Hollaender (04/07/1980 – 1º/05/2012)

Você pode até dizer que agora não tem jeito, que é grande a dor aí no peito. Pode até sentir-se como pó da terra... Mas, quero te dizer que ainda és filho meu; não pense que seu velho amigo te esqueceu. Eu posso estar calado, mas estou te vendo. É do pó que eu faço um vaso valoroso. Filha, tu és pra DEUS UM VASO PRECIOSO. POR ONDE TU ANDARES, ELE ANDARÁ CONTIGO. VOCÊ TEM QUE ENTENDER: FOI DEUS QUEM TE CHAMOU E NO MEU DIA DE BATALHA, ELE NÃO TE DEIXA SÓ, TENHA FÉ! Meus sentimentos, Kate do Vanderlei Cabelereiro.

A todos aqueles que têm enviado mensagens tão lindas quanto esta (a primeira de muitas outras); telefonemas de pesar; torpedos, visitas; e-mails; publicações nas redes sociais... Agradeço o carinho e conforto recebidos nesta hora de aflição. Aceitem todos, minha sincera gratidão!


Mudar de casa





“Chega um tempo na vida da gente que sentimos a necessidade de mudar, seja de casa ou de nós mesmos... Começar a entender que a casa é a nossa morada, somos responsáveis por ela.”



Desde pequena, sempre ouvi de minha mãe que o mais importante em trabalhar fora era garantir um teto para quando a velhice chegasse... E, assim, segui seu conselho.

Hoje, praticamente às vésperas de mais uma mudança de casa, o texto desta apresentação veio em boa hora, pois percebo que ser dono de um pedaço de chão é fazer uso temporário dele, já que esta vida efêmera é como um rio em curso - a cada lugar que o rio passa, ele vê novas paisagens... E nós queremos nos fixar! Permanecer!

Um ótimo texto nesta bela apresentação, desde as graciosas imagens de casas aconchegantes e floridas, até a voz vibrante que interpreta a música que acompanha os primeiros slides. Tudo muito lindo!

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Texto e Formatação: Procurando autoria – PPS recebido de Castelo dos Sonhos 

Muito mais que Ilusão de Ótica

Victor Molev
O artista plástico russo Victor Molev formou-se em Arquitetura em 1976. Ele imigrou para Israel em 1990 e tornou-se um membro da associação de artistas e escultores daquele país. Ele é um artista gráfico e pintor. Participou de várias exposições na Rússia, Israel e Europa. Seus trabalhos podem ser encontrados em coleções particulares em toda a Europa, Estados Unidos, Canadá e Israel. Atualmente ele vive em Richmond Hill, Ontário, CA.

Molev criou sua própria linguagem artística de símbolos, sinais e efeitos criativos, o que faz seu trabalho único e peculiar. Ele ilustra personalidades muito conhecidas e brinca com elas dando um duplo sentido às imagens e caprichando na ilusão de ótica. Aprecie!

Formatação: Kapitán József
Fundo Musical: Petit Fleur, de Sidney Bechet, Instrumental

Arte similar em apresentações que publiquei anteriormente:



Metamorfose de Octavio Campo - com estilo único de criar, este artista mexicano também tem um trabalho de impressionante qualidade e grande quantidade de detalhes que compõem cada uma de suas obras, justapondo distintas imagens em uma só.




Arte na Rua, do inglês Julian Beever, que cria desenhos tridimensionais usando giz como material e utilizando-se da técnica de projeção conhecida como anamorfose.

Incentive seu filho a ler


É com satisfação que participo do Book Crossing Blogueiro deste ano, cujo objetivo é expandir o gosto pela leitura, doando um livro de sua biblioteca pessoal para outras pessoas.  Já abordei o tema sobre livros, quando respondi a um Meme Literário, e que você pode ler aqui!

Quando criança, na escola era muito comum as professoras premiarem com um livro de histórias os alunos que tiravam boas notas.  Eu mesma tenho dois, que ainda guardo com carinho.

Minha primeira doação de livros foi a coleção de Monteiro Lobato, assim que entrei para o ensino médio (na época era o equivalente ao clássico, normal, científico ou técnico profissionalizante). Outra doação foi quando meus filhos passaram da infância para a adolescência: todos os livros de histórias de Walt Disney com fitas cassete, que acompanhavam a coleção. Doei os livros didáticos para escolas e bibliotecas do bairro onde eu morava. Quando me mudei de casa, lá se foram a Enciclopédia Abril e Bom Apetite!  

Hoje, mantenho comigo meus dicionários, alguns livros didáticos e, sobretudo, aqueles os quais ganhei de amigos – esses não doo, eu só os empresto!

Bom, não perdendo o foco, o livro que doarei é o romance “Violetas na Janela”, de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho, e que será enviado, via correio, para minha boa amiga Meiri Bello (ela só saberá disto quando ler esta minha publicação, ou quando receber meu bilhete no livro, deixado pelo carteiro). Minha dedicatória será muito similar àquela que aparece nesse livro singelo: “Dedicar a alguém é demonstrar, reconhecer que eles também ajudaram de algum modo.”

E, agora, uma ótima apresentação de incentivo aos filhos e crianças de todas as idades!
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Formatação: Eliana Crivelari 
Fundo musical: Pezinho, instrumental

Clique na imagem acima e você encontrará todas as informações necessárias!

Tigres, onças, leopardos, panteras e leões


Até que tenhas amado um animal, uma parte da tua alma estará adormecida.” 
(Anatole France)

Sempre que me deparo com imagens de felinos, fico a admirá-las por vários minutos... Sou fascinada por esses animais exuberantes, de porte grandioso e imponente, tanto que já publiquei anteriormente a apresentação Animais Bonitos, Criação de Deus, onde aparecem algumas dessas espécies selvagens.

De acordo com Wikipédia, o primeiro verdadeiro felino foi o Proailurus que viveu na Europa há cerca de 30 milhões de anos. Este animal tinha corpo longo, patas curtas e um dente molar adicional em cada mandíbula, por comparação aos felinos modernos.

A subfamília Felinae, que agrupa os gatos domésticos, surgiu há cerca de 12 milhões de anos. Os linces surgiram na América do Norte há cerca de 6,7 milhões de anos e expandiram-se para a Europa e Ásia.

Segundo a FundaçãoOsvaldo Cruz (Fiocruz), os felinos brasileiros de algum modo estão ameaçados de extinção. Com a crescente distribuição dos ecossistemas e consequentemente da vida selvagem, a criação em cativeiro é uma importante estratégia para a conservação das espécies.

Aprecie e se encante!

Fonte: Meu Cantinho.org (recebido por Castelo dos Sonhos) 
Fundo Musical: Soliloquy, Instrumental

Homenagem à gatinha Safira! Os olhos justificam o nome...