Sou responsável pela guerra quando menosprezo as opiniões alheias que diferem das minhas próprias.
Sou responsável pela paz se concedo ao meu semelhante o direito pleno de se expressar, de acordo com o seu próprio entendimento das verdades da vida.
Quando recebi esta apresentação, logo me lembrei de uma postagem que li recentemente sobre “Anjos e Demônios”, publicada no
Evoluímos? No entendimento do autor, nas pessoas existem as mesmas necessidades, fraquezas, dúvidas, aspirações e dores – razão de serem chamadas de semelhantes. Podemos ser anjos quando estendemos a mão, ou demônios quando produzimos o mau real.
Além disso, fui movida a escrever sobre o tema ao ler um comentário numa rede social, onde se questiona a sinceridade nas amizades virtuais. Fiquei um pouco chocada com a colocação do comentarista, porque este declara que nem uma pequena porcentagem daqueles que mantêm contato mais estreito não será capaz de se lembrar dos pequenos mimos daqui a algum tempo... Em minha opinião, mesmo que isso aconteça, o que vale é o hoje e o agora.
Para quantos amigos da infância, da adolescência, das viagens realizadas ou das festas freqüentadas nós juramos amizade eterna? Onde eles estão hoje? É certo que cada um tomou seu rumo, seguiu o seu caminho e deixou saudade... Isso acontece na vida real, por que seria diferente no mundo digital?
Se alguém continuará sendo ou não amigo, o tempo se encarregará de responder. O que fica é a lembrança de cada um em nossa memória.
Melhor visualização na tela inteira (full screen)
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. (Fernando Sabino)
Fundo musical: Regenerar, de José Carlos Arantes