É impossível
esquecer o dia em que roubaram de mim um dos bens mais preciosos que eu tinha.
Hoje, 1º de maio, é o aniversário de 05 anos do passamento de minha saudosa Lilih.
As pessoas especiais que partem da nossa vida, nunca nos deixam por completo.
No mês da morte de Aline, tive coragem de escrever sobre o momento que eu vivenciava e fiz 2 postagens: Tributo à filha amada e O abraço da leoa.
Desde então, a dor da perda tomou conta de mim e, por mais que eu tentasse rabiscar algumas palavras, a tristeza sempre me impedia de terminar. Um misto de angústia, revolta, abandono, amargura, desamparo, saudade...
Uma amiga me pediu por dois anos seguidos a apresentação em Power Point 'Aves e Almas', formatada por Mateus, de codinome 'um_peregrino', e eu relutava em assistir porque sabia que estava relacionada à passagem desta vida terrena para a Eternidade.
Finalmente, abri a apresentação e me encantei. O texto reflete minha visão sobre a morte e me dei conta que saudade é o amor que fica!. Então, resolvi transcrever nesta publicação em homenagem ao meu anjo chamado Lilih.
‘As
metáforas, conforme certa vez definiu um poeta, são pontes poéticas que o amor
constrói... e que fazem ligação entre coisas e conceitos.
As
Escrituras Sagradas das diferentes tradições religiosas não raramente lançam
mão de metáforas para tornar mais claro o entendimento das verdades do mundo
espiritual. Metáforas –
pontes poéticas que o amor constrói e que fazem ligação entre coisas e
conceitos.
E dentre as
metáforas poéticas que os versos sagrados utilizam,uma das mais belas é uma passagem
dos textos da Fé Bahá’í que compara o corpo físico a uma gaiola,e o espírito a
uma ave que nela habita.
“Imaginar
que o espírito pereça ao morrer o corpo, é como imaginar que o pássaro morra ao
quebrar-se a gaiola. ”
“Nosso corpo
é apenas a gaiola, enquanto o espírito é o pássaro. Nada tem o pássaro que
recear, porém, com a destruição da gaiola.”
A morte
física – um mergulho no infinito, a hora de voar...
O suave voo
das aves é uma metáfora visual a nos sussurrar que a alma é livre das
limitações impostas pela matéria.Uma metáfora visual e poética que se revela
aos que se dispõem a enxergar além do que os olhos podem...
E ao
deslizar pelo céu, as aves nos recordam dos nossos entes queridos que já
partiram.
Todos os que
deixaram para trás este mundo de provações e caminhadas, sonos e vigílias,
noites e dias, esperanças...
E as aves
nos recordam ainda que em breve também chegará a nossa hora de voar.
Da força das
asas depende a altura a que se pode chegar...
O corpo,
frágil argila, sofre os efeitos do tempo.
A alma, puro
sopro, é eterna.
Aproveitar
os nossos breves e incertos dias para alimentar a nossa alma com coisas boas.
Uma dieta
espiritual farta de Amor e Bondade, Caridade, Pureza, Compaixão, Perdão e
Justiça, Virtudes, Gratidão, Bem-Aventuranças.
De modo que,
quando a hora derradeira bater à nossa porta, possamos voar com asas limpas e
puras até as mais sublimes alturas. ’
Texto extraído da apresentação 'Avels e Almas', de um_peregrino
Minha Vida, Meu Caminho era o blog que Aline e eu escrevíamos juntas, até início de 2012.
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Este blog foi criado em 2009, por causa das lindas apresentações recebidas de contatos conhecidos, que dedicam parte de seu tempo formatando textos com imagens e canções belíssimas.
Espero que você aprecie e deixe seu comentário.
Meu forte abraço,
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